domingo, 18 de abril de 2010

"CORRUPÇÃO X PIZZA"



Major Marcio Glaydson Mendonça 
 
  A Violência em Nosso país atingiu patamar descontrolavel, o poder público tem demonstrado total incapacidade e incompetência em planejar, controlar e executar estratégias de ações, visando a inibição ou o combate deste mal que causa a degradação da sociedade Brasileira. Esta ineficácia administrativa que norteia todas as estâncias, poder executivo, legislativo e judiciário, é prova da necessidade de uma reforma administrativa, política e judiciária urgente. O país Clama por Segurança. O cidadão brasileiro, que paga uma das maiores cargas tributárias do mundo e que sustenta as pompas e circunstance destas pseudoautoridades, encontra-se preso em sua própria residência enquanto maginais e traficante andam livremente por todos os lugares. O Código Penal Brasileiro deveria mudar para "Código Liberal Brasileiro", pois é como vemos diariamente,  impunidade geral.
                 Violência contra a mulher, trabalho escravo, exploração do trabalho infantil,
exploração sexual de crianças e adolescentes, trafico de mulheres para prostituição na Europa, tráfico de drogas, sequestros, descaso na Saúde, estupro na educação e cultura, falta de moradia etc... são noticias que vemos diáriamente no telejornais e periódicos, porém numa coisa as nossas autoridades são competentes, não quero ser injusto, eles conseguem aumentar seus próprios salário, são profissionais em fraudar licitações, adquirem muita mordomia inclusive estendido aos familiáres, concessão de anistia e ainda conseguem tranformar todos os escandalos e corrupções em "pizza".

                    Enquanto estão saboreando esta "pizza" recheada de malandragem e corrupção ao molho de "cara de pau", o cidadão brasileiro come bala.  

                

JOVENS BOMBEIROS VOLUNTARIOS - JBV


AULA INAUGURAL DO JBV


O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará realizará, no pátio interno do Quartel do Comando Geral, uma grande aula inaugural com os jovens que irão fazer parte das novas turmas do projeto Jovem Bombeiro Voluntário.
A solenidade tratou-se de um evento descontraído com os coordenadores e aproximadamente 4.000 jovens.
Este projeto, atualmente sob a coordenação do Cel. Sérgio Gomes, Auxiliado pelo Major Marcio Mendonça e Cap. Cristiano visa capacitar os jovens estudantes na faixa-etária de 13 aos 22 anos de idade. Estes jovens terão aulas de cidadania, ordem unida militar, educação física, legislação bombeiro militar e do voluntário, ações de defesa civil, prevenção e combate a incêndio, primeiros socorros, acidentes domésticos, salvamento (terrestre, em altura e aquático), segurança aeroportuária, música e canto, meio ambiente e relações inter-pessoais. Eles atuarão como multiplicadores dos conhecimentos de prevenção nas comunidades em que estão inseridos e onde quer que eles estejam, haja vista que esses conhecimentos adquiridos poderá ser o fator determinante para salvar o bem ou até mesmo a vida de uma pessoa. Já foram beneficiados mais de 4.000 jovens.
Acreditamos que o potencial desses jovens bombeiros voluntários será, sem dúvida alguma, um grande passo para formar um futuro cidadão, pautados na responsabilidade e disciplina. Outrossim, dentro do projeto JBV será inserido, através de parcerias, cursos profissionalizantes tais como: formação de bombeiro hidráulico; eletricista predial; recepcionista de eventos; manutenção e conserto de computadores, dentre outros. Cursos já ofertados dentro do projeto mil, também do corpo de bombeiros.

HISTORIA DE GUAIÚBA


Território

Possui área geográfica de 267 Km², incluindo-se os Distritos de Água Verde, Itacima, Dourado, Baú, e São Jerônimo. Encontra-se a 26,1 Km da capital cearense, tendo como via principal de acesso a Ce-060.
Está localizado na região dos maciços residuais, comumente chamados de serras dispersas pelas depressões sertanejas, formando um complexo paisagístico de extrema singularidade.
Clima
O Município apresenta aspecto climático tropical quente, sub-úmido, com precipitação pluviométrica anual média de 904,5mm e temperaturas entre 26º e 28º C.
Altitude
A altitude varia de 650 a 900m, e abriga diversa cobertura vegetal constituída por florestas subcaducifólia tropical pluvial, floresta subperinifólia pluvial-nebular e caatinga arbustiva densa.
Solo
Os solos são do tipo bruno-não-cálcicos e padzólicos, sob uma estrutura geológica relativamente simples, com predomínio de rochas de embasamento cristalino de idade pré-cambriana, representadas por gnaisses, granitos e migmatitos. Sob este substrato, repousam coberturas aluvionares, de idade quartenária.
Recursos Hídricos
Com relação aos recursos hídricos, Guaiúba está inserida na Bacia Metropolitana, conforme o Plano Estadual de Recursos Hídricos - PERH, e é banhada pela Bacia Hidrográfica do Rio Pacoti. Os rios são intermitentes, apresentando escoamento superficial nulo durante alguns meses do ano.
Açudes
O Município conta com a existência de 20 pequenos açudes, sendo apenas cinco com volume superior a 1.000.000m³. Os pequenos açudes possuem capacidade de acumulação estimada em 5.522.000m³.

Economia

Características Econômicas
É no centro comercial de Guaiúba, região próxima ao calçadão, que se pode encontrar os supermercados, o Mercado Público Municipal, o Banco do Brasil, a Agência dos Correios, a Casa Lotérica e a Sede da Prefeitura.
A cidade de Guaiúba, apesar de possuir uma pequena densidade demográfica e uma área de urbanização pouco desenvolvida, apresenta uma tendência de incorporação aos processos em curso na região Metropolitana de Fortaleza. É o caso da área nuclear, constituída pela cidade de Fortaleza.
A partir da área nuclear, iniciou-se uma dinâmica de desconcentração de atividades industriais em suas circunvizinhanças, na década de 80, tornando-se um centro de porte regional e inter-regional de serviços.
No início, este fenômeno concentrou-se fortemente no município de Maracanaú, sendo hoje notório seu deslocamento em direção a Pacatuba e Guaiúba. Tal tendência abre novas possibilidades de suprimentos urbanos provenientes do setor primário, situado na área de influência próxima, bem como dos serviços no setor de transformação industrial.
Principais atividades
Algodão herbáceo sequeiro; abate de carnes de bovinos, suínos, ovinos, caprinos e eqüídeos; produção de salsicharia; avicultura de corte e postura; suinocultura.

História

Denominação
O nome Guaiúba possui dois significados. O primeiro, mais popular, foi traduzido do tupi-guarani por José de Alencar, significando “por onde vêm as águas do vale”. Uma segunda versão designou o termo como sendo “bebida da lagoa”. Ambas fazem relação com o mais importante e abundante recurso natural da localidade, a água.
Século XIX
Produção de café gera povoamento
Até o final do século XVIII, não havia registro de ocupação do espaço onde hoje se localiza Guaiúba. Na verdade, em 8 de setembro de 1682, foram doadas as terras que originaram o município, mas seu donatário não veio a tomar posse - como já havia acontecido com a capitania do Ceará. Assim, a ocupação somente se consolidou ao longo do século XIX e por todo o século XX.
A história de Guaiúba começa nos primeiros anos do século XIX, com o início da produção de café nas Serras de Baturité e Aratanha, cujas terras se adaptavam ao cultivo dos grãos. Além do café, foi produzido na região o algodão - produto muito importante para o desenvolvimento da cidade de Fortaleza, que o exportava para outras partes do mundo. Com o crescimento da produção agrícola, Guaiúba, que fica na região, passou a ser habitada.
Segundo o historiador cearense Raimundo Girão, o fazendeiro Domingos da Costa e Silva foi o introdutor da cultura de café nessa região.
A família de Costa e Silva inclui membros ilustres, a exemplo de seu sobrinho Juvenal Galeno, grande escritor e deputado da então província. Liberalina Angélica da Silva, sobrinha, ficou conhecida como Baronesa de Aratanha, pois era casada com José Francisco da Silva Albano, o famoso Barão de Aratanha. Albano recebeu este título em decorrência do seu poder econômico como proprietário de terras e produtor de café.
Seguindo a família Costa e Silva, outros núcleos familiares estabeleceram-se em Guaiúba. Segundo o memorialista local, Sinval Leitão, as primeiras famílias que chegaram por lá foram: Araújo, Accioly, Teixeira-Lima, Tristão-Cavalcante, Benevides, Alves, Pereira, Pinheiro, Cabral, Moreira, Valentim, Nocrato, Saturnino e Lima-Verde, entre outras.
1872
Estrada de ferro alavanca desenvolvimento
Em Guaiúba, a cidade não se desenvolveu ao redor da Igreja Matriz. Tal espaço urbano desenvolveu-se ao redor de outro monumento: a Estação Ferroviária. Bem antes de o Brasil transferir investimentos para a indústria automobilística - o que ocorreu nas primeiras décadas do século XX - o transporte de passageiros e mercadorias era feito através de linha férrea. Em 1872, foi inaugurada a Estrada de Ferro de Baturité, em Guaiúba construída uma estação de trem e, próximo à Estação Ferroviária, desenvolveu-se o centro comercial e político da cidade.
Os moradores mais antigos contam que, inicialmente, a área urbana de Guaiúba tinha a seguinte configuração. Era um pequeno núcleo formado por três ruas. A Rua Cel. João Correia Mendes é, e já era, a principal via de acesso. De um lado dela, estava a linha férrea, do outro, a CE-060. Havia também a Rua Antônio Acioly, onde se localizava a Capela do Santo Cruzeiro, construída entre 1930 e 1931. E, por fim, a Rua Doutor Leiria de Andrade, conhecida, anteriormente, por Rua Velha.
Por entre tais ruas, estavam os dois grandes mananciais aquosos desta comunidade. No sentido Fortaleza-Baturité, o Rio Guaiúba corria com suas águas límpidas, com nascente na Serra da Aratanha. No lado oposto, estava o Riacho do Cachimbo.
Outro fato curioso é que na região próxima à Igreja Matriz foi instalado o Cemitério. De certo, o fato de esse espaço ter sido preenchido por um cemitério contribuiu para que aquela região recebesse um desenvolvimento lento. Somente nos anos 90 do século passado, o espaço foi ocupado por construções importantes, o Hospital Municipal e o Terminal Rodoviário, o que transformou a paisagem do antigo logradouro, denominado, pejorativamente, de “Alto do Cemitério”.
Com o tempo, surgiram novos espaços habitados, onde depois foram constituídas novas ruas. Dentre elas, pode-se destacar a Rua Mariana Mendes, que ficou conhecida como Rua da Palha, pois a maioria das casas ali era coberta por palha de carnaúba. Ainda de forma pitoresca, havia a Rua 1.º de Maio, conhecida por “Buraco da Jia”. Este nome é por que, segundo contam os antigos, as águas do Riacho do Cachimbo, em épocas de enchente, alagavam as casas, por isso a comparação com a moradia dos anfíbios.
Outro espaço também antigo e de denominação simbólica é a “Rua dos Crentes”. Segundo os evangélicos, o nome é por que tais religiosos passaram a ocupar um mesmo espaço em busca de apoio contra as hostilidades da comunidade católica.
1873
É criada a Vila
A emancipação de Guaiúba, que pertencia ao Município de Pacatuba, somente ocorreu em 8 de outubro de 1869. No mesmo ano, foi elevada à categoria de vila. Em 23 de março de 1873, foi realizada eleição para escolha dos primeiros vereadores. Sua elevação à categoria de município provém da lei nº 11.301, de 13 de março de 1987.
1899
Surge a Igreja Matriz
Em 1899, houve a conclusão da Igreja Matriz de Guaiúba, dedicada a Jesus, Maria e José, que foram elevados à categoria de padroeiros da cidade. Ainda no século XIX, foi construída outra igreja, na localidade de Água Verde.
Outro espaço dedicado ao culto católico foi a Capela do Santo Cruzeiro, cuja construção foi iniciada em 1930 e finalizada um ano depois, após a visita de uma missão religiosa que deu origem à devoção ao Santo Cruzeiro. A capela deu origem à importante Festa do Santo Cruzeiro, conhecida por Festa de Setembro, que alcançou maior dimensão do que a Festa do Padroeiro, chegando, inclusive, a serem confundidas.
1955
É criada a Paróquia de Guaiúba
Até março de 1955, Guaiúba dependia de Pacatuba, tanto no plano político quanto no eclesiástico. Em 19 de março de 1955, a paróquia de Guaiúba foi constituída. Na verdade, a criação da Paróquia fez parte de um projeto da comunidade guaiubana que datava já do final dos anos 40, quando membros da comunidade formaram um grupo de trabalho para aquisição do patrimônio da Igreja de Guaiúba.
Hoje, em todas as localidades do município, a população dispõe de templos para a realização de cultos religiosos. No município há a presença de grupos cristãos, evangélicos, espíritas (kardecistas) e praticantes de cultos afro-descendentes, podendo ser citados os Candomblé e Umbanda. Todos convivendo de forma harmoniosa.
1986
Plebiscito Decide Pela Emancipação
Em 15 de novembro de 1986, um plebiscito decidiu que Guaiúba deveria ser elevada à condição de município. Assim, o então governador, Gonzaga Motta, assinou a Lei nº 11.301, de 13/03/1987, tornando o município de Guaiúba emancipado.

GUAIUBA - POTENCIAL TURÍSTICO


Guaiúba, na Serra de Aratanha, no Ceará, oferece condições ideais para a prática do turismo ecológico e de aventura, contando para isso com rios de águas limpas, clima agradável e trilhas em meio a muito verde e dezenas de cachoeiras.
guaiuba
Subindo a serra através de trilhas ecológicas, o visitante pode sentir a natureza guaiubade perto e respirar um ar puro, longe do estresse da cidade grande. A visão lá de cima é compensadora. E o bom da subida é que, em meio a algumas trilhas, você se depara com belas cachoeiras e quedas d´água que formam piscinas naturais, um convite para um banho refrescante.
Muitos desses atrativos naturais de Guaiúba estão localizados em propriedades particulares, abertas à visitação pública e que têm se especializado no turismo rural. Um desses empreendimentos é o Sítio Céu, uma área de 300 hectares de puro verde transformada, em janeiro deste ano, pelo Ministério do Meio Ambiente, numa Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).

DESARMONIA CULTURAL - TEXTO DE JUSCELINO MACIEL



domingo,  abril de 2010


Guaiúba, berço das artes

Guaiúba, uma das cidades que circundam a grande Fortaleza e que faz parte do início do Maciço de Baturité, ficou conhecida como o berço das artes pela construção do CEARC, Centro de Arte e Cultura, uma construção belíssima feita na administração do prefeito Antônio Carlos Torres Fradique Aciolly, atualmente amarga o desconforto de não ter o mesmo desempenho que vinha tendo com sua cultura urbana. A cidade conhecida como "Berço de Artistas", vive dias em que se visita o CEARC, e não se vê nenhum movimento cultural como se via nos tempos passados próximos, quando os espaços eram preenchidos por alunos fazendo aulas de canto, violão, acordeon, flautas e outros tipos de instrumentos musicais além de um grande empenho na área teatral. Hoje o que se vê no CEARC, é um grande vazio, um silêncio mórbido onde o som dos instrumentos diversos acalentavam a alma de quem por ali passava apenas para ver e comprovar o que se falava daquele lugar lindo e cheio de cultura. Muitas pessoas vinham de outras partes do Brasil apenas para conhecer e levar de volta o que viam por ali, cultura, música, teatro... pessoas circulando e respirando arte.
Hoje, existe um novo espaço, humilde, simples mas com muitos talentos que antes faziam parte do CEARC e que agora brotam do "PROJETO PIVETE" fundado pelo Maestro Márcio Mendonça, Major e maestro do Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará. 
O Maestro Márcio Mendonça, (foto) fazia parte desse belíssimo empreendimento cultural que é o CEARC, como maestro, onde fundou a BIG BAND, uma banda com músicos locais de alta qualidade e de um excepcional talento, resta lembrar que a BIG BAND, hoje, faz parte do PROJETO PIVETE e não mais da Prefeitura Municipal de Guaiúba. Com a nova a administração, parece que a visão do atual prefeito não foi muito além como fora a do ex prefeito Antônio Carlos,  um homem visionário e que é capaz de enxergar oportunidades e progresso nas coisas mais simples ao seu redor. Depois que o Maestro deixou o CEARC, a música que é a mais graduada fonte de cultura de Guaiúba, ficou abalada, os músicos se afastaram dos seus objetivos e, apesar dos freqüentes apelos da secretaria de Cultura  convocando os jovens para cursos e escolas de arte, parece não ter efeito. Enquanto isso, no PROJETO PIVETE, as coisas parecem florescerem naturalmente, as escolas de músicas funcionam, os instrumentos estão a disposição dos alunos sem nenhuma burocracia e isso tudo foi construído sem nenhuma ajuda financeira de nenhum órgão público, o Maestro Márcio Mendonça fundou com recursos próprios e sem incentivos governamentais o PROJETO PIVETE, hoje, o Centro Cultural de Guaiúba que recebe jovens que desejam sair da ociosidade. O PROJETO PIVETE, precisa de apoio governamental ou de empresas particulares para se expandir e se tornar o maior investimento cultural do Município, a menos que a prefeitura faça uma parceria com essa entidade afim de juntar e unificar as culturas que atualmente se dividem politicamente sendo vítima e ficando refém da alienação da administração municipal que deveria governar para 100% da população e não apenas para o percentual político que a elegeu. 
( Juscelino Maciel )